8 de agosto de 2011
Desabamento em Santa Cruz tem vítima fatal
A cidade de Santa Cruz parou para acompanhar uma grande tragédia. O desabamento do prédio onde funcionava o Mercadinho Mandacaru comoveu a cidade, que neste momento assiste a retirada das vítimas.
Segundo informações, cinco pessoas foram vítimas da tragédia. Uma já faleceu, outras quatro estão feridas em estado ainda não divulgado. Ainda acreditam que existe uma vítima embaixo dos escombros.
Outra informação que recebemos foi de que as casas próximas ao Mercadinho estão com sua estrutura comprometida. Um dos moradores se recusa a deixar o local, mas a PM está negociando, pois a área oferece risco e deve ser isolada.
Mais informações a qualquer momento.
Fotos: Emanoel do Celular
Polícia Militar confirma vítima fatal e dois feridos
O Batalhão de Polícia Militar de Santa Cruz confirmou para o nosso Blog a morte do senhor Antônio José da Silva, de 62 anos, residente no Assentamento Alto da Colina.
A dona do Mercadinho Mandacaru, a senhora Edna Maria de Araújo Onofre, de 33 anos, teve ferimentos e foi atendida no Hospital Regional Aluízio Bezerra, em Santa Cruz. Outra vítima envolvida no desabamento foi o senhor Leôncio Etelvino de Araújo, de 73 anos, que sofreu fratura e foi encaminhado para hospital na Grande Natal.
O Corpo de Bombeiros deverá chegar a Santa Cruz para avaliar as causas do desabamento.
CONCSEL divulga gabaritos das provas dos concursos das Prefeituras da Região do Trairi
Confira os gabaritos dos concursos públicos realizados no último domingo (07), nas Prefeituras de São Bento do Trairi, Jaçanã, Japi, Coronel Ezequiel, Lajes Pintadas e Campo Redondo.
Eis os gabaritos:Gabarito Coronel Ezequiel
Gabarito Japi
Gabarito Jaçanã
Gabarito São Bento Trairi
Gabarito Campo Redondo
Gabarito Lajes Pintadas
O nosso prefeito Péricles Vem mostrando seu valor Melhorando a educação Valorizando o professor Pois eles são quem nos ensinam Com carinho e amor II Seja pobre, ou seja, rico Juiz, médico ou promotor Todos um dia já passaram Pela mão do professor III Este gesto do prefeito Vamos todos parabenizar Eu vou continuar dizendo SE TÁ BOM PRA QUER MUDAR
As obras do Teatro Municipal de Parnamirim começaram hoje (8). A ordem de serviço foi assinada nesta manhã pelo prefeito da cidade, Maurício Marques (PDT).
A deputada federal Fátima Bezerra, o chefe da Regional Nordeste do Ministério da Cultura (MinC), Fábio Lima, Maurício Marques, secretários e outras autoridades, estiveram presentes na solenidade, que contou com performances de artistas populares.
O Teatro Municipal de Parnamirm custará R$ 5,2 milhões, e a primeira parcela federal, R$ 1,65 milhão, já foi liberada. A previsão é que fique pronto em 180 dias.
Após a assinatura, as pessoas presentes visitaram a quadra do antigo ginásio, onde será construído o teatro, e Maurício Marques manuseou a britadeira.
Com cerca de 4,4 mil m² divididos em dois andares, o teatro será adaptado também para projeção de filmes (Parnamirim não possui cinema). A ministra Ana de Hollanda virá a cidade dia 26 de agosto para visitar as obras.
Fonte blog do Wallace
3 de agosto de 2011
Nos corredores, pacientes e bebês esperam vagas
Um dia após selar acordo com a Secretaria de Saúde de Parnamirim, os médicos que prestam serviço terceirizado à maternidade Divino Amor retornaram ao trabalho nesta terça-feira. Com as escalas de plantão completas desde às 7h, a manhã de ontem (2) foi de normalidade na unidade, ou seja, o ambiente alvoroçado, com excesso de pacientes e falta de leitos era o mesmo de sempre, segundo informou o obstetra Uiraquitan Lopes. "O tumulto é o habitual. A maternidade está funcionando no limite da sua capacidade, como sempre aconteceu", disse.
Até as 10h da manhã de ontem, diversos setores estavam superlotados, como é o caso da sala de pré-parto. Com capacidade para 6 leitos, o local abrigava 15 pacientes. "Tem gente instalada em macas e em cadeiras nos corredores. O caos é o mesmo de sempre", disse o médico, informando que, ao todo, a Divino Amor dispõe de 60 leitos para gestantes, sendo que 24 continuam inviabilizados por se encontrarem em salas interditadas devido à presença de infiltrações e mofo.
Outro setor que funcionava com excesso de pacientes era o centro cirúrgico. O local, que é utilizado apenas para a realização de procedimentos, não deve ser usado como espaço para em repouso, mas, mesmo assim, abrigava três mulheres que haviam acabado de dar a luz aguardavam ali por uma vaga no setor de pós-parto.
A dona de casa Adriana Elias de Andrade, de 20 anos, está entre o grupo de pacientes que não conseguiu um leito. Em repouso após dar a luz na madrugada de ontem, ela aguardava no corredor, ao lado do filho, a transferência para um espaço adequado. "Acho que é ruim para o bebê estar em um corredor como esse, no meio de todo mundo", disse ela.
Adriana chegou ao hospital por volta da meia noite de ontem e presenciou o momento crítico de desfalque de profissionais na unidade. Das 19h até o início da manhã de hoje, as escalas ficaram incompletas com a falta de médicos obstetras e pediatras. "O serviço ficou sobrecarregado para os demais membros da equipe, mas não foi preciso realizar transferência de pacientes para outras maternidades", comentou Uiraquitan.
Na UTI neo natal, que conta com os oito leitos cadastrados para o SUS ocupados, contudo, a noite foi considerada tranquila.
O entendimento entre Prefeitura e profissionais possibilitou a permanência de cerca de 40 dos 65 médicos que atuam na maternidade, entre obstetras e pediatras. O grupo, que ainda não é contratado pelo município cobrava aumento nos valores pagos pelos plantões. Com a solução conciliatória encontrada durante negociações do Sindicato dos Médicos e da Secretaria, o valor a ser pago pelo serviço ficou estabelecido em R$ 800.
Além disso, os médicos conseguiram garantias como a assinatura de contratos até o final do mês e a realização de um concurso público para contratação de mais profissionais até março do próximo ano.
De acordo com o secretário de Saúde de Parnamirim, Marciano Paisinho, o certame agendado para 2012 não só resolverá a questão do deficit de médicos na Divino Amor, como deve servir para completar de vez o quadro de funcionários da maternidade. "Vamos oferecer vagas para médicos, além de técnicos, auxiliares e outros cargos. O objetivo é fazer com que todos os funcionários do local se tornem efetivos, para que não tenhamos mais nenhum profissional sem vínculo atuando no hospital", esclareceu, acrescentando que a medida tem a finalidade de melhorar o serviço prestado à população.
Convênios com municípios devem acabar
Entre as ações que visam o aumento da qualidade do atendimento na Maternidade Divino Amor, o secretário Marciano Paisinho informou que a secretaria está estudando o fim dos convênios da maternidade com municípios do interior do estado. Segundo ele, a pactuação de serviços com mais de 46 cidades está prejudicando o atendimento prestado aos próprios moradores de Parnamirim. Uma audiência com o titular da Secretaria Estadual de Saúde Pública, Domício Arruda, será marcada para discutir o assunto.
Marciano explica que, num primeiro momento, a Divino Amor vai parar de atender os municípios que já excederam o número de procedimentos contratados para este ano. "Temos cidades que pactuaram 100 partos para este ano, mas que a essa altura já extrapolaram esse número", disse, informando que são 13 os municípios que se encontram nesta situação. A desvinculação ocorrerá de forma gradativa e deve ser finalizada até o próximo dia 31 de outubro, data na qual a unidade deveria abrir novos contratos de pactuação. "Vamos cumprir o que está previsto para este ano, contudo, não vamos renovar as parcerias. Uma unidade municipal deve atender ao município. Vamos deixar que os hospitais regionais assumam essa demanda, pois eles sim têm condições de o fazer", analisou.
alberto leandroA dona de casa Adriana Elias deu à luz ontem e ficou esperando nos corredores por uma vaga na enfermaria da maternidade
Até as 10h da manhã de ontem, diversos setores estavam superlotados, como é o caso da sala de pré-parto. Com capacidade para 6 leitos, o local abrigava 15 pacientes. "Tem gente instalada em macas e em cadeiras nos corredores. O caos é o mesmo de sempre", disse o médico, informando que, ao todo, a Divino Amor dispõe de 60 leitos para gestantes, sendo que 24 continuam inviabilizados por se encontrarem em salas interditadas devido à presença de infiltrações e mofo.
Outro setor que funcionava com excesso de pacientes era o centro cirúrgico. O local, que é utilizado apenas para a realização de procedimentos, não deve ser usado como espaço para em repouso, mas, mesmo assim, abrigava três mulheres que haviam acabado de dar a luz aguardavam ali por uma vaga no setor de pós-parto.
A dona de casa Adriana Elias de Andrade, de 20 anos, está entre o grupo de pacientes que não conseguiu um leito. Em repouso após dar a luz na madrugada de ontem, ela aguardava no corredor, ao lado do filho, a transferência para um espaço adequado. "Acho que é ruim para o bebê estar em um corredor como esse, no meio de todo mundo", disse ela.
Adriana chegou ao hospital por volta da meia noite de ontem e presenciou o momento crítico de desfalque de profissionais na unidade. Das 19h até o início da manhã de hoje, as escalas ficaram incompletas com a falta de médicos obstetras e pediatras. "O serviço ficou sobrecarregado para os demais membros da equipe, mas não foi preciso realizar transferência de pacientes para outras maternidades", comentou Uiraquitan.
Na UTI neo natal, que conta com os oito leitos cadastrados para o SUS ocupados, contudo, a noite foi considerada tranquila.
O entendimento entre Prefeitura e profissionais possibilitou a permanência de cerca de 40 dos 65 médicos que atuam na maternidade, entre obstetras e pediatras. O grupo, que ainda não é contratado pelo município cobrava aumento nos valores pagos pelos plantões. Com a solução conciliatória encontrada durante negociações do Sindicato dos Médicos e da Secretaria, o valor a ser pago pelo serviço ficou estabelecido em R$ 800.
Além disso, os médicos conseguiram garantias como a assinatura de contratos até o final do mês e a realização de um concurso público para contratação de mais profissionais até março do próximo ano.
De acordo com o secretário de Saúde de Parnamirim, Marciano Paisinho, o certame agendado para 2012 não só resolverá a questão do deficit de médicos na Divino Amor, como deve servir para completar de vez o quadro de funcionários da maternidade. "Vamos oferecer vagas para médicos, além de técnicos, auxiliares e outros cargos. O objetivo é fazer com que todos os funcionários do local se tornem efetivos, para que não tenhamos mais nenhum profissional sem vínculo atuando no hospital", esclareceu, acrescentando que a medida tem a finalidade de melhorar o serviço prestado à população.
Convênios com municípios devem acabar
Entre as ações que visam o aumento da qualidade do atendimento na Maternidade Divino Amor, o secretário Marciano Paisinho informou que a secretaria está estudando o fim dos convênios da maternidade com municípios do interior do estado. Segundo ele, a pactuação de serviços com mais de 46 cidades está prejudicando o atendimento prestado aos próprios moradores de Parnamirim. Uma audiência com o titular da Secretaria Estadual de Saúde Pública, Domício Arruda, será marcada para discutir o assunto.
Marciano explica que, num primeiro momento, a Divino Amor vai parar de atender os municípios que já excederam o número de procedimentos contratados para este ano. "Temos cidades que pactuaram 100 partos para este ano, mas que a essa altura já extrapolaram esse número", disse, informando que são 13 os municípios que se encontram nesta situação. A desvinculação ocorrerá de forma gradativa e deve ser finalizada até o próximo dia 31 de outubro, data na qual a unidade deveria abrir novos contratos de pactuação. "Vamos cumprir o que está previsto para este ano, contudo, não vamos renovar as parcerias. Uma unidade municipal deve atender ao município. Vamos deixar que os hospitais regionais assumam essa demanda, pois eles sim têm condições de o fazer", analisou.
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