Corredor do Giselda Trigueiro estava lotado durante a segunda-feira
Na recepção do HGT, filas se formaram no final desta manhã, a maioria com suspeita de dengue. Somente no corredor do pronto-socorro, cerca de 30 pacientes eram acomodados em cadeiras e macas à espera de vagas, além dos que ocupavam os 17 leitos de observação. Os 29 leitos de internação em infectologia geral, além dos oito cedidos (quatro no Hospital Estadual Ruy Pereira e quatro no Hospital de Macaíba) estavam também lotados.
O funcionamento do Centro de Hidratação, embora venha dando resposta a demanda nos casos simples da doença, ainda é insuficiente para desafogar o Giselda Trigueiro. Somente em abril, segundo dados do setor de vigilância do Hospital, foram notificados pelo 736 casos de dengue, dos quais 139 do tipo febre hemorrágica. O número é três vezes maior que os notificados em fevereiro, com 212 casos.
A superlotação predomina ainda, segundo a diretora geral Milena Martins, devido a procura espontânea de pacientes que buscam o centro de referência, mesmo sem se tratar de caso graves. “As pessoas continuam vindo direto para cá, ao invés de procurar a rede básica e o Centro de Hidratação, isso acaba retardando e sufocando o atendimento”, disse.
Somente hoje, o Hospital encaminhou 45 pacientes para o Centro. Até às 15h30, quando a reportagem esteve no Centro de Hidratação, na Cidade da Esperança, outros 68 pacientes deram entrada na unidade médica. A demora pelo atendimento, em alguns casos, chegava a cinco horas.
Fonte Tribuna do Norte
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