Na manhã desta terça-feira (26), o comandante do CPRE, coronel Francisco Freitas, disse no Jornal 96, da 96FM, que em virtude desses acidentes, o Detran-RN está fazendo um estudo técnico para modificar o trânsito na avenida Roberto Freire.
“A Engenheiro Roberto Freire está precisando diminuir a quantidade de retornos. Geralmente, estamos acostumados a fazer o mais cômodo, mas isso muitas vezes acaba complicando o trânsito e gerando transtornos”, destaca.
Coronel Freitas lembra que a avenida em questão é uma via que liga o litoral ao Centro de Natal, tendo movimento intenso tanto nos dias úteis como nos fins de semana e feriados. “Seria cômico dizer que a quantidade de acidentes diminuiu se as avenidas crescem com velocidade bem menor que a venda de veículos. Isso faz com que o fluxo de carros e motos aumente cada vez mais”, ressalta.
Mesmo assim, de acordo com o comandante do CPRE, a grande quantidade de acidentes é causada pela imprudência e falta de atenção do próprio motorista. “É comum vermos as pessoas dirigir falando ao celular ou desrespeitando a sinalização. Se o motorista souber que tem um sensor, por exemplo, ele obedece ao sinal, se não tiver o sensor, não respeita”.
Foto: Delma Lopes
Além da avenida Engenheiro Roberto Freire, as vias com maior número de ocorrências em
Natal são a avenida João Medeiros Filho, conhecida como estrada da Redinha, na Zona Norte, e as avenidas Prudente de Morais e Hermes da Fonseca.
Coronel Freitas lembrou que esses são os principais eixos da cidade, tendo a maior concentração de veículos e consequentemente acidentes. “Na João Medeiros Filho, por exemplo, temos muitos atropelamentos, porque temos poucas passarelas”, comenta o oficial da PM.
Ele falou também das motocicletas, envolvidas em mais de 90% das ocorrências. Sobre o movimento das rodovias do interior do Estado, coronel Freitas classificou como “bem mais tranquilo que na capital”.
O comandante de Polícia Rodoviária Estadual informou ainda que o CPRE conta hoje com um efetivo de 620 policiais e que parte desses homens estão no Rio de Janeiro estudando o formato de aplicação da Lei Seca, considerado modelo em todo o Brasil. “Vamos receber nos próximos dias um total de 135 bafômetros para atuarmos nas rodovias estaduais”.
Fonte nominuto.com
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