
Ele estudou com Wellington Menezes durante dois anos, nas 7ª e 8ª séries, na mesma escola onde houve o tiroteio. Onze baleados seguem internados nesta sexta-feira, em seis hospitais do Rio.
“Eu me lembro muito, o Wellington era o ‘bundão’ da turma, era um cara totalmente tranquilo, um bobão. Implicavam bastante com ele, zuavam ele de tudo o que é nome”, contou Bruno. Mas depois o jovem ressaltou: “Ele apesar de ser bundão, ele tinha um sorriso assustador”.
Wellington andava com suposto homossexual
Segundo Bruno, Wellington gostava muito de computador e não tinha muitos amigos. Mas tinha um aluno da turma que o atirador sempre andava junto e que, de acordo com Bruno, seria homossexual. “Eles viviam colados, só sentavam juntos. Muitas vezes ele era chamado de ‘veadinho’”, contou.
O jovem disse que não conseguiu dormir durante a última noite. “Sonhei o tempo todo com ele. Foi horrível. Era uma pessoa que estava do meu lado na turma e depois de anos você encontra a foto dele no jornal. A gente nunca imaginava que a pessoa mais calada, que nunca fazia nada, nunca levava advertência, ia se transformar numa pessoa criminosa dessa”, desabafou.
A última vez que Bruno viu o ex-colega de turma foi há cerca de um ano, em um ponto de ônibus próximo à escola. “Ele perguntou como eu tava, sempre meio tranquilão”, contou.
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